Porquê o recém-nascido deve receber vacina contra Hep B? O que fazer na falta da vacina?
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), assim como o PNI, recomendam a aplicação da primeira dose da vacina hepatite B nas primeiras 12 horas de vida, com o objetivo de prevenir a transmissão intraparto. O esquema de doses padronizado para o 1º ano de vida é o de três doses: ao nascer, aos 2 meses e aos 6 meses. Por uma questão de logística, o PNI adotou um esquema rotineiro de quatro doses: ao nascer, aos 2, 4 e 6 meses. Ambos são eficazes e seguros. Crianças com peso de nascimento igual ou inferior a 2Kg ou com menos de 33 semanas de idade gestacional devem, obrigatoriamente, receber quatro doses da vacina (ao nascer, aos 2, 4 e aos 6 meses ou ao nascer, aos 1, 2 e aos 6 meses).
Em relação aos tipos de vacinas contra hepatite B existentes, não há um padrão internacional de potência da vacina expresso em microgramas de proteína HbsAg. Por isso, a eficácia relativa de diferentes vacinas não pode ser avaliada com base nas diferenças no conteúdo de HBsAg. Adultos e crianças maiores de 10 anos recebem uma dose de 10 a 20mcg de proteína antigênica em 1mL de suspensão. Recém-nascidos e crianças menores de 10 anos recebem uma dose de 5 a 10mcg de proteína antigênica em 0,5mL de suspensão, embora dose de 20mcg possa ser utilizada quando a apresentação pediátrica não estiver disponível. Na falta da vacina pediátrica, recomenda-se a utilização da vacina de hepatite B adulto nas doses de 5 a 10mcg, a criança não deve ficar sem proteção contra hepatite B.
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